MBB: Música Brega Brasileira Faz Sucesso No Exterior

24 Mar 2019 01:24
Tags

Back to list of posts

<h1>Cursos De Instrumentos, T&eacute;cnica Vocal, Sabedoria Musical</h1>

P2umPCBG.jpeg

<p>Too Slow to Disco, a colet&acirc;nea que saiu no mercado europeu em CD e vinil e bem como no Spotify, recebeu cr&iacute;ticas elogiosas. A publica&ccedil;&atilde;o brit&acirc;nica Record Collector a considerou a “reedi&ccedil;&atilde;o do m&ecirc;s” e os sites especializados a seguiram, com opini&otilde;es de quatro e cinco estrelas, no in&iacute;cio de um movimento animado.</p>

<p>E o que h&aacute; outra vez nessas velhas can&ccedil;&otilde;es? Primeiro, o evento de estarem todas elas numa compila&ccedil;&atilde;o brasileira que alcan&ccedil;ou sucesso pela Europa. Biafra estava l&aacute; em 1981. Tr&ecirc;s Maneiras De Tocar Guitarra can&ccedil;&atilde;o Le&atilde;o Ferido, feita por ele e Dalto, foi uma das que mais tocaram no ano a partir da R&aacute;dio Cidade do Rio. Aqui, tua imagem formada principlamente em programas de audit&oacute;rio o associaria a um cantor pop, aproximadamente enterrando a destreza harm&ocirc;nica de Le&atilde;o Ferido.</p>

<p>L&aacute; fora, os europeus piraram. “Isso acontece porque eles, fora do povo, s&oacute; ouvem a m&uacute;sica, sem imagem ou filtro qualquer da data. &Eacute; somente a m&uacute;sica”, diz. Uma exposi&ccedil;&atilde;o para os m&uacute;sicos e executivos de gravadoras em Canela, no Rio Vasto do Sul, rendeu um f&atilde; inusitado.</p>

<p>“Jamel&atilde;o. Ap&oacute;s me ouvir tocar essa can&ccedil;&atilde;o com a banda, veio me abra&ccedil;ar todo emocionado.” Ed Motta define Fil&oacute; como “o mergulho mais profundo da piscina”, de que o Brasil “criminosamente n&atilde;o conhece nem sequer um ter&ccedil;o”. Ele diz que decidiu abrir a colet&acirc;nea com tua m&uacute;sica pra, propositalmente, fazer os ouvintes perceberem o artista logo no come&ccedil;o.</p>

<ul>
<li>15/08/2010 01:Cinquenta e nove Elo&aacute; moc.liamtoh|HaahnizyloL#moc.liamtoh|HaahnizyloL</li>
<li>11- Carm&eacute;lia Arag&atilde;o (Paralelas)</li>
<li>Acrescentamento da tenacidade (resist&ecirc;ncia mec&acirc;nica)</li>
<li>Centro Cultural Correios</li>
<li>Clique em &quot;Englobar livros&quot; pra reunir livros em sua biblioteca do Calibre</li>
<li>6x R$ 7 48 sem juros Envio para todo a na&ccedil;&atilde;o</li>
<li>um Hist&oacute;ria 1.1 Nome</li>
</ul>

<p>O que executam estes artistas &eacute; uma coisa que os europeus, japoneses e americanos chamam de AOR, uma sigla que em tradu&ccedil;&atilde;o livre n&atilde;o explica tudo: album-oriented radio, ou disco orientado para tocar nas r&aacute;dios rom&acirc;nticas das madrugadas. A sele&ccedil;&atilde;o de Ed Motta tem, tendo como exemplo, algo que pode estar no limite do AOR brasileiro. Atl&acirc;ntida, 1982, de Rita Lee e Roberto de Carvalho, &eacute; classificada em websites de busca internacionais como “latin, funk, soul”. N&atilde;o est&aacute; entre as m&uacute;sicas mais tocadas da dupla, contudo foi o que parou na rede de Ed Motta. “Sei que eles nunca foram de escutar Steely Dan, contudo essa m&uacute;sica parece ter sa&iacute;do de l&aacute;”, arrisca o m&uacute;sico.</p>

<p>Roberto de Carvalho confirma as suspeitas, ele e Rita n&atilde;o ouviam Steely Dan. “Acho que eu nunca ouvi muito nada”, diz, pra se refazer. “Ouvi Stones e, antes, Beatles e Jimi Hendrix, mas nunca soube muito de AOR.” Antes que Atl&acirc;ntida tivesse a apoio eletr&ocirc;nica reta, ele diz que tentou faz&ecirc;-la ganhar uma segunda parte de tango.</p>

<p>O peculiar AOR Coisas do Brasil salvou Guilherme Arantes de um destino talvez menos glorioso. Por um lado, os roqueiros que o conheciam do grupo Moto Perp&eacute;tuo cobravam dele apar&ecirc;ncia rock and roll. Fuzzcas Sai Direto Do ‘SuperStar Pro Teatro Rival O Dia , ap&oacute;s Cheia de Charme, em 1985, a gravadora CBS queria transform&aacute;-lo em um gal&atilde; rom&acirc;ntico, submet&ecirc;-lo a um “projeto Julio Iglesias”. “A palavra rock me perseguiu como uma peste, e Coisas do Brasil representou minha vit&oacute;ria diante desta peste.</p>

<p>Eu me sinto desta forma. Certa vez, voc&ecirc; levantou a quest&atilde;o do racismo pela m&uacute;sica Feiti&ccedil;o da Vila, de Noel Rosa. Hoje, as mais famosas marchinhas de Carnaval est&atilde;o sendo consideradas racistas e homof&oacute;bicas. Voc&ecirc; levantaria essa lebre de novo nesses tempos atuais?</p>

<p>H&aacute; alguma m&uacute;sica em sua obra que, se lan&ccedil;ada hoje, levaria pedradas? Ou voc&ecirc; mesmo se censuraria? O racismo em Feiti&ccedil;o da Vila &eacute; &oacute;bvio. Eu falei no t&oacute;pico porque (o cr&iacute;tico) Jos&eacute; Ramos Tinhor&atilde;o tinha escrito que a bossa nova era um sequestro do samba pela classe m&eacute;dia, que estaria se apropriando, ilegitimamente, da constru&ccedil;&atilde;o do povo indigente e preto. Quem fez isto, cedo e de modo aparentemente assumida em muitas das tuas letras, foi Noel.</p>

<p>Ora, a Vila Isabel era um bairro de classe m&eacute;dia, Noel come&ccedil;ou a preparar-se medicina e na letra do Feiti&ccedil;o ele diz que, “tendo nome de princesa”, a Vila “transformou o samba num feiti&ccedil;o decente”. E que este feiti&ccedil;o &eacute; “sem farofa, sem vela e sem vint&eacute;m” e que “nos faz bem”. Isto &eacute;, o feiti&ccedil;o dos pretos, com farofa, vela e vint&eacute;m, nos faz mal e n&atilde;o &eacute; decente. &Eacute; Definitivamente Normal Perder Cabos Por A&iacute; estrofe que ele escreveu e n&atilde;o aparece em grava&ccedil;&otilde;es, ele termina informando que na Vila “n&atilde;o tem cadeado no port&atilde;o por causa de na Vila n&atilde;o tem ladr&atilde;o”. Todavia isso com o intuito de mim n&atilde;o elimina Noel.</p>

Comments: 0

Add a New Comment

Unless otherwise stated, the content of this page is licensed under Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0 License